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“Vi o curso técnico como uma oportunidade de me ajudar na profissão”

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Estudante do curso técnico em serviços jurídicos reflete sobre as possibilidades do estágio e da EPT para alcançar seus objetivos

Lucas Nascimento de Araujo, jovem de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, está trilhando uma jornada que mescla aprendizado técnico e prático. Com 16 anos, ele já está imerso no mundo dos serviços jurídicos, aproveitando ao máximo as oportunidades oferecidas pela Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Ele cursa o 2º ano do ensino médio integrado ao curso técnico em serviço jurídicos e destaca como a integração entre as etapas de ensino é importante na sua formação, especialmente por suas aspirações profissionais: “Eu escolhi [cursar] serviços jurídicos porque pretendo ser militar e, posteriormente, me formar em direito penal. Vi o curso técnico como uma oportunidade de me ajudar na profissão”, explica.  

Lucas também concilia seus estudos com um estágio de assistente na própria escola onde estuda. A experiência lhe mostrou a importância do trabalho em equipe e da responsabilidade social nas empresas para oferecer oportunidades aos jovens. A empresa Lopes Engenharia usou da cota alternativa, que possibilita que jovens aprendizes sejam cedidos para parceiros, e ofereceu a vaga para a escola, por não terem estrutura para comportar um estagiário. Lucas desempenha o papel de assistente no estágio, com responsabilidades específicas relacionadas à busca ativa de estudantes ausentes do período vespertino. Sua função envolve contatar os responsáveis pelos estudantes faltosos, registrar informações relevantes, como endereço e número de contato, e relatar esses dados à equipe responsável pela gestão escolar. Além disso, ele auxilia no acompanhamento e na resolução de questões relacionadas à frequência escolar, identificando as razões pelas quais estão ausentes e colaborando para encontrar soluções adequadas.  

“Os principais motivos das faltas são problema familiar, locomoção ou trabalho. Alguns estudantes passam necessidades e acabam largando a escola para ajudar a família”, relata.   

A jornada do estudante não se limita ao estágio e ao estudo, mas conta, também, com lições valiosas que transcenderão os limites da sala de aula e do escritório. “Aprendemos muito no estágio, porque quando passam um trabalho pra gente e ainda não sabemos como executar, temos a possibilidade de aprender”, reflete. Como jovem aprendiz, ele está determinado a absorver o máximo de conhecimento possível. 

Sobre o papel da Educação Profissional e Tecnológica, ele deixa uma mensagem de inspiração para outros jovens: “Não parem de estudar, continuem. Eu recomendo a EPT, porque você aprende diversas coisas”, conclui. 

(Depoimento dado à equipe do Itaú Educação e Trabalho em setembro de 2023)

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