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“No curso técnico pude ver o que realmente queria para a minha vida”

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Aluna decidiu fazer graduação em Comunicação depois das aulas no técnico de Produção de Áudio e Vídeo em escola de Pernambuco

Mirelly Katarine Rodrigues Marcelino, de 18 anos, terminou há um ano o curso técnico de Produção de Áudio e Vídeo na primeira escola técnica de comunicação do estado de Pernambuco, a Escola Técnica Estadual Nelson Barbalho, em Caruaru. Hoje, está cursando Comunicação Social na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e se divide entre o trabalho como repórter e em uma empresa de formaturas.

Sempre fui muito comunicativa, mas no curso a gente aprende que quando se trata de ir ao mundo, de gravar e de falar com as pessoas, é necessário ter competências técnicas,” afirma a estudante, sobre as habilidades que utiliza em seu trabalho como repórter, adquiridas tanto em seu curso técnico quanto durante o ensino superior. “Tudo que vi no começo na faculdade eu já tinha visto na escola técnica”, conta.

Mirelly afirma que mesmo os que não decidirem seguir a comunicação como carreira podem se beneficiar com cursos técnicos como o que ela fez. Ela defende, por exemplo, que oratória, formas de se comunicar e conhecimento básico sobre redes sociais, que são aprendidos durante o curso técnico, são habilidades que podem ser usadas em qualquer profissão.

A estudante considera sua vivência na Escola Técnica Estadual Nelson Barbalho um verdadeiro networking. “Foram os professores que me ajudaram após a conclusão do curso. É muito prazeroso ter essas pessoas que eu admirava agora como colegas de trabalho”, diz ela, afirmando que foram os docentes os responsáveis pela maioria das indicações de trabalho que recebeu após a conclusão do ensino médio.

De acordo com Mirelly, o curso de Produção de Áudio e Vídeo foi o que a ajudou a discernir se comunicação era apenas um passatempo ou se era o trabalho que desejava seguir para a vida. “Recomendo muito fazer o ensino técnico, porque é uma forma de conhecer a área profissional antes de ingressar no mundo do trabalho”, conclui.

(Depoimento dado à equipe do Itaú Educação e Trabalho em outubro de 2024)

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