Thierry Felipe, estudante do curso técnico de produção de áudio e vídeo, encontrou sua vocação na economia criativa
O estudante Thierry Felipe, de 16 anos, residente de João Pessoa (PB), encontrou no curso técnico de produção de áudio e vídeo a oportunidade perfeita para se aprofundar e se preparar para o seu futuro no mundo do trabalho. Apaixonado pelo audiovisual, ele iniciou sua jornada educacional em outra escola, mas uma indicação para a Escola Integral Técnica de Arte, Tecnologia e Economia Criativa, que parecia mais promissora, o motivou a mudar.
A escola oferece uma ampla variedade de cursos, incluindo informática, design gráfico, teatro e produção de áudio e vídeo. Essa diversidade permite que os estudantes explorem diferentes áreas de interesse e se especializem de acordo com suas paixões, como foi o caso de Thierry. “Eu escolhi o curso técnico de produção de áudio e vídeo porque acredito que será uma profissão muito relevante futuramente, além de me identificar com a área”, explica.
A economia criativa faz parte de um grupo de cinco “economias emergentes”, que apresentam o maior potencial de crescimento nos próximos anos: a economia verde, a economia do cuidado, a economia prateada, a economia criativa e a economia digital. Em cada uma delas há diferentes setores e possibilidades de desenvolvimento de carreiras. Tais economias foram apontadas como tendência pelo estudo “O Futuro do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, realizada pelo Itaú Educação e Trabalho em parceria com Fundação Roberto Marinho, Fundação Arymax, Fundação Telefônica Vivo e GOYN SP e executado pelo Instituto Cíclica em parceria com o Instituto Veredas.
Também conhecida como “economia laranja”, ela é considerada uma das economias emergentes não apenas por seu crescimento econômico e criação de empregos, mas também por sua capacidade de se vincular a mercados sustentáveis, já que não depende exclusivamente de matérias-primas, como petróleo ou gás. De acordo com o Observatório Itaú Cultural, mais de 868 mil empregos foram criados na economia criativa no Brasil entre o terceiro trimestre de 2020 e o terceiro trimestre de 2021, sendo 91,3 mil somente no setor cultural. Assim, o total estimado de ocupação na economia criativa passou de 6,3 milhões para 7,1 milhões de pessoas empregadas em 2021.
Como estudante do ensino médio integrado ao curso de produção de áudio e vídeo, Thierry mergulha em uma rotina intensa, especialmente às quintas-feiras, quando as aulas técnicas dominam o período da tarde. Ele valoriza o aprendizado prático que recebe durante o curso técnico. “Nessas tardes, nós aprendemos a elaborar roteiros detalhados para vídeos e produções audiovisuais”, conta.
Além disso, ele destaca a importância das aulas de fotografia e de educação tecnológica midiática, que proporcionam a integração dos conhecimentos técnicos com projetos práticos. Um desses projetos é a criação de uma TV comunitária para a escola, abordando temas como filmes, esportes e outros conteúdos. Segundo ele, essas atividades não só fortalecem as habilidades técnicas dos estudantes, mas também os prepara para situações reais, ao aplicar a teoria na prática.
Uma das disciplinas que mais interessa a Thierry é a de fotografia, em que os estudantes têm a oportunidade de explorar e documentar o ambiente escolar e a comunidade ao redor. “Recentemente, trabalhamos em um projeto para explorar a arte da fotografia. Na primeira fase, entrevistamos comerciantes da rodoviária e capturamos imagens de suas vendas e do espaço. Na segunda parte, fotografamos os funcionários da escola, explorando tanto a vida escolar quanto a comunidade local. Esse projeto vai além de simplesmente tirar fotos, é uma oportunidade para entender e comunicar a essência da arte fotográfica e a dinâmica de nossa comunidade”, explica.
A capacitação dos professores é um dos pontos fortes da Escola Integral Técnica de Arte, Tecnologia e Economia Criativa. O estudante celebra a qualificação e comprometimento de seus educadores com a educação. “Os professores da escola são muito capacitados. Eles transmitem o conhecimento com facilidade, sabem como descomplicar as matérias que pareciam complicadas”, afirma Thierry.
Depois de concluir o técnico de Produção de Áudio e Vídeo, Thierry pretende seguir uma carreira na área do jornalismo ou de edição de vídeo, e cursar o ensino superior.
Mas sua experiência na escola faz com que ele recomende enfaticamente a educação profissional para outros estudantes. “Ao saírem do ensino médio com formação técnica, os estudantes estão mais capacitados”, reflete.
(Depoimento dado à equipe do Itaú Educação e Trabalho em outubro de 2023)
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