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Ana Inoue: O que é observável no drama do RS

Ana inoue
Valor Econômico
Artigo
Desastres naturais

Em artigo, superintendente do Itaú Educação e Trabalho reforça a necessidade de se olhar para o Sul e pensar em soluções para evitar desastres como este

“Com a situação dramática no Rio Grande do Sul, torna-se importante reforçar a necessidade de solidariedade ao povo gaúcho. A situação emergencial do Estado ganha contornos ampliados com problemas sobrepostos e de grandes proporções, o que gera uma escala monumental para a gravidade dos fatos.” Esta é a reflexão que Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, faz em sua coluna mensal no jornal Valor Econômico, publicada nesta sexta-feira (17/04), com o título “O que é observável no drama do RS”.  

Embora sua coluna mensal se dedique a falar, quase que exclusivamente, sobre Educação Profissional e Tecnológica, Inoue abriu exceção neste mês para refletir sobre o momento de urgência que o Rio Grande do Sul passa e como as tomadas de decisão devem acontecer sob as condições atuais. Ela cita como exemplo o desafio da Secretaria da Educação, uma vez que as escolas foram destruídas pelas chuvas e muitas estão sendo usadas como abrigos, não havendo previsão de quando poderão receber os estudantes novamente.  

“No âmbito de suas preocupações, a Secretaria de Educação tem professores e equipes escolares, estudantes e suas famílias, que também perderam suas casas e estão em situação de vulnerabilidade extrema. Além disso, sua responsabilidade é garantir, o mais rapidamente possível, o retorno às aulas, as condições de trabalho às equipes escolares, o acesso à escola a todos os estudantes e soluções que minimizem as perdas de aprendizagem. Além das ações imediatas - complexas, imprescindíveis e urgentes -, o que assombra a todos é a consciência do porvir, as consequências e sequelas que uma catástrofe como esta deixa no espaço, nas pessoas, na vida de todos”, analisa. 

Outro ponto que a superintendente salienta no texto, que merece destaque, foi o movimento de solidariedade que se instalou rapidamente no país e gerou grande quantidade de ações e movimentos voltados a ajudar a população gaúcha, por meio dos órgãos públicos e governos, pessoas, empresas, universidades ou organizações da sociedade civil. 

Em sua análise, Inoue também reforça que é preciso observar quais conhecimentos, conceitos, teorias e políticas públicas de caráter preventivo podem nos ajudar a evitar catástrofes semelhantes. “Não é à toa que tanto reforço neste espaço de opinião a necessidade urgente de avançarmos em políticas de educação e trabalho para nossas juventudes. Serão elas que terão que lidar com um país com imensos desafios ambientais e climáticos. Serão estes jovens que terão de produzir conhecimentos, conceitos e teorias para ampliar o campo da consciência sobre as mudanças climáticas que não mais podemos ignorar. Tudo o que o Rio Grande do Sul está passando precisa servir para que possamos criar um futuro possível e desejável, levar nosso país a um novo nível de consciência coletiva para que nunca mais o povo de um Estado precise passar por isso!”, conclui.  

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