Em coluna mensal, superintendente do Itaú Educação e Trabalho reflete sobre o evento “Trampos do Futuro” e defende a oferta de oportunidades para as juventudes
Organizações sociais e setor produtivo têm um papel valioso quando se trata de oferecer novas oportunidades para as juventudes se inserirem no mundo do trabalho, pois elas precisam dessas condições para sonharem com uma vida melhor e são as responsáveis por construir um país mais justo e menos desigual. Esta é a reflexão que Ana Inoue, superintendente do Itaú Educação e Trabalho, propõe em sua coluna mensal no jornal Valor Econômico, publicada na sexta-feira (14/03), com o título “É preciso sonhar".
A superintendente ouviu os jovens participantes do evento “Trampos do Futuro: arte, cultura e educação”, organizado pelo Itaú Educação e Trabalho na Bienal de São Paulo, e que ofereceu oficinas, palestras e oportunidades sobre o mundo do trabalho para mais de 4 mil estudantes de escolas públicas de São Paulo. No encontro, a co.liga - um dos parceiros do evento - realizou uma atividade chamada ‘Árvore do Amanhã’, em que jovens penduravam bilhetes com suas esperanças e sonhos para o futuro. Muitas mensagens enfatizaram o desejo dos jovens de conquistarem o futuro por meio do trabalho e oferecerem uma vida digna a suas famílias.
“Esse é um ponto que me toca fundo na alma. Ver e ouvir das nossas juventudes que, mais do que melhorar suas próprias vidas, eles querem melhorar a vida da sua comunidade. Quando eles têm a possibilidade de pensar o que querem para o amanhã, eles olham o coletivo, pensam no mundo,” pontou Ana Inoue no seu artigo. “Não é possível ouvir todos esses relatos e não querer que seus sonhos deixem de ser uma utopia para eles”.
Inoue também destacou a importância da colaboração para a realização do evento e de ações para os jovens. Foram ofertadas atividades aos estudantes por parceiros da organização, como oficinas maker, batalha de robôs, produção de podcast, espaços de Inteligência Artificial, além de palestras sobre economias do futuro, aprendizado e mundo do trabalho. “A oportunidade de ocupar lugares como a Fundação Bienal, um espaço emblemático da cidade, de cultura e arte, foi um símbolo importante entre a concretude da formação profissional e o debate sobre o futuro do mundo do trabalho”, afirmou ela.
Por outro lado, a superintendente refletiu se, de fato, tem sido criadas condições para que os sonhos das juventudes não sejam apenas utopias. “Precisamos dar condições de que seus sonhos saiam do papel, e uma das oportunidades para isso é oferecer uma Educação Profissional de qualidade e moderna, alinhada às economias do futuro e feita a muitas mãos, como vimos nascer esse evento ‘Trampos do Futuro’”.
No artigo, Inoue ainda falou da importância de levar estudantes das periferias a locais como a Bienal de São Paulo, adicionando ainda mais aprendizado aos jovens ao entrarem em contato com novas realidades e oportunidades, um papel que pode ser abraçado por organizações sociais, empresas e gestores públicos para a manutenção dessas oportunidades. “O que eles precisam é de condições para reivindicar e ocupar os espaços que a eles pertencem na construção de um país melhor.”
Clique aqui para ler o artigo completo.